domingo, 15 de abril de 2007

The escape


Em meio a noite eu olho para os lados, não vejo mais o que me aflinge, ou será que não vê-los é o que me aflinge????... Não sei. Continuo andando tenho que chegar logo, estou atrazado e sei que isso piora minha situação só não sei aonde vou.
Ao mesmo tempo penso que a cada passo estou mais distânte, mais longe de onde realmente quero estar e essa maldita dor de cabeça deve ser só um dos muitos sinais que me diz que amputo hoje mais um pedaço de meu coração.
Paradoxo estranho esse, fugir do medo das pessoas que se vão. Se aqueles que vão pra longe me fazem me sentir assim, será que é eu indo pra longe que me livro disso????........

Enquanto seguro os problemas, que julgo ser do tamanho do mundo, nas costas quase não consigo ver as milhares de coisas boas que me rodeiam. Também, logo eu que prezo mais que tudo os meus amigos ter de ver-los partindo para lugares onde eu não posso dar nem ao menos um telefonema por mês....
E o medo que deixou aquele foi e não voltou, ou melhor, voltou mais não mais de um jeito que eu pudesse viver bons momentos juntos novamente...
As vezes parece que as pessoas esquecem o que aconteceu, as vezes não lembram que eu posso ter medo, irracionalmente um trauma, e sei que não param por ai os que se vão o que não é reconfortante...nem um pouco...

Eu vou sobreviver, aprendi a ficar de pé sem apoios, mais eu não disse nunc aque isso é fácil, pelo menos é um dom útil....

2 comentários:

Fernanda B. Martinez disse...

Nhoufs, o que dizer pra vc minha criança?
Problemas tão grandes, não tente se apoiar sozinho, não é só vc que gosta de ajudar, tantas pessoas aqui que te amam tanto e que querem te ajudar!
Sei o quão dificil é pedir ajuda, e que as vezes a unica vontade é ficar em silêncio, mas existem tantas coisas boas por acontecer, tantas oportunidades.

Num se esqueça que eu tô aqui, quando vc achar que o mundo vai desmoronar me avisa que eu vou estar ai para te ajudar!

Te amo

Unknown disse...

Olá caro Conrado,

Das profundezas de um mundo inexistente, na realidade, irreal, venho eu ler teu blog.

Dom deveras útil, deveria dizer-lhe, pois sou aquele que sequer anda de bicicleta sem "rodinhas".

A solidão é apenas um estado gasoso na vida, onde as partículas se separam. A solidão, também, atrai o frio. Nesse frio silogismo que ninguém não viu, digo somente que tudo é passageiro, até os maus momentos. Espero que essas palavras pixelizadas possam servir algum dia de alento.

Até mais ver e adeus jamais, pois existe a oxidação!